Apreendidos bivalves e equipamento de mergulho na Ria de Aveiro
GNR alerta que a prática de mergulho obriga à posse de certificado de qualificações e que esta atividade "está vedada em canais de navegação, portos e barras". Quanto à captura de bivalves, a autoridade lembra que esta se encontra interdita devido à possível contaminação com toxinas.
© Pixabay
País GNR
A Unidade de Controlo Costeiro, através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro, apreendeu esta quinta-feira 11 quilos de amêijoa japonesa e diverso equipamento de mergulho.
A operação, explica a GNR, teve como principal objetivo o controlo do cumprimento das normas que regem a prática do mergulho recreativo na Ria de Aveiro.
A operação em causa resultou na identificação de três indivíduos, com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos, e a elaboração de três autos de notícia por contraordenação, devido à captura ilegal de moluscos bivalves vivos, a prática de mergulho em zona proibida e a falta de certificação válida para esta atividade.
A GNR frisa que a captura deste tipo de bivalves encontra-se interdita, devido à possível contaminação com toxinas, o que pode colocar em causa a saúde pública, caso seja introduzida no consumo.
Esta autoridade alerta ainda que a prática de mergulho obriga à posse de certificado de qualificações, emitido por escola de mergulho licenciada ou de certificação de mergulhador, emitida pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, I. P..
Relativamente à segurança, acrescenta a GNR, "esta atividade está vedada em canais de navegação, portos e barras". Os bivalves, por ainda se encontrarem vivos, foram restituídos ao meio natural e o equipamento utilizado na prática de mergulho foi apreendido, finaliza a GNR, em comunicado.
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