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Major arguido diz-se "arrependido" mas garante não ser "criminoso"

Na véspera do regresso imposto da missão na República Centro-Africana, Vasco Brazão, antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar, alega uma "duplicidade de sentimentos".

Major arguido diz-se "arrependido" mas garante não ser "criminoso"
Notícias ao Minuto

08:46 - 01/10/18 por Notícias ao Minuto

País Operação

Chega a Lisboa esta terça-feira e, assim que pisar solo nacional, Vasco Brazão, que liderou a investigação ao furto das armas de Tancos, será detido. O militar arguido neste caso mediático regressa da República Centro Africana "arrependido" pela operação de encobrimento que foi montada pela Polícia Judiciária Militar (PJM), instituição da qual foi porta-voz, e pela GNR de Loulé. 

"Não sou criminoso nem tão pouco os meus Camaradas de Armas o são. Somos militares", escreveu o militar da PJM, numa publicação do Facebook, na madrugada de sábado para domingo.

Na rede social, um dos arguidos da operação Húbris diz estar "arrependido, mas de consciência tranquila", alegando uma "duplicidade de sentimentos" que procurará "transmitir ao Ministério Público". 

O major Vasco Brazão será assim o nono arguido do inquérito, juntando-se aos outros sete militares da PJM e da GNR e ao civil que a Polícia Judiciária considera ser o presumível autor do furto.

Embora possa remeter-se ao silêncio, o militar já assumiu que pretende prestar declarações: "Nada mais quero que, rapidamente, esclarecer a verdade dos factos". De facto, Ricardo Sá Fernandes, o advogado responsável pela sua defesa, já se tinha manifestado nesse sentido, alegando que o seu cliente pretendia esclarecer os equívocos.

O Jornal de Notícias, que avançou com a informação, recorda ainda as palavras do causídico à porta do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa onde começaram a ser ouvidos oito detidos no âmbito da investigação ao aparecimento do armamento roubado em Tancos: "Não houve a prática de nenhuns ilícitos da parte dele e das pessoas que ele comandou. Há um desfasamento entre instituições, mas nenhuma atividade criminosa". 

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