"A não recondução da Dr.ª Joana Marques Vidal é algo que considero muito estranho", afirmou o ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em declarações à RTP3, à margem do 28.º Digital Business Congress, promovido pela Associação para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
"Estranhíssimo, tendo em atenção a forma competente como exerceu as suas funções e o seu contributo decisivo para a credibilização do Ministério Público", demarcou Cavaco Silva, referindo-se a Joana Marques Vidal, que terminou o seu mandato de seis anos à frente da Procuradoria-Geral da República.
"Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de Joana Marques Vidal é talvez a mais estranha tomada num mandato de Governo que geralmente é reconhecido como Geringonça", acrescentou o antigo Chefe de Estado.
Recorde-se que Lucília Gago, procuradora-geral adjunta, foi nomeada para substituir Joana Marques Vidal.