"Não recondução de PGR é talvez a mais estranha" decisão da Geringonça

Aníbal Cavaco Silva comentou o fim do mandato de Joana Marques Vidal na Procuradoria-Geral da República

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Anabela de Sousa Dantas
26/09/2018 19:25 ‧ 26/09/2018 por Anabela de Sousa Dantas

País

Cavaco Silva

"A não recondução da Dr.ª Joana Marques Vidal é algo que considero muito estranho", afirmou o ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, em declarações à RTP3, à margem do 28.º Digital Business Congress, promovido pela Associação para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

"Estranhíssimo, tendo em atenção a forma competente como exerceu as suas funções e o seu contributo decisivo para a credibilização do Ministério Público", demarcou Cavaco Silva, referindo-se a Joana Marques Vidal, que terminou o seu mandato de seis anos à frente da Procuradoria-Geral da República.

"Sou levado a pensar que esta decisão política de não recondução de Joana Marques Vidal é talvez a mais estranha tomada num mandato de Governo que geralmente é reconhecido como Geringonça", acrescentou o antigo Chefe de Estado.

Recorde-se que Lucília Gago, procuradora-geral adjunta, foi nomeada para substituir Joana Marques Vidal.

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