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Apoio da República para regressados da Venezuela tem sido "conversa"

O presidente do Governo Regional da Madeira declarou hoje que o compromisso do Governo da República em dar apoios financeiros para fazer face ao regresso de cidadãos da Venezuela "tem sido apenas conversa".

Apoio da República para regressados da Venezuela tem sido "conversa"
Notícias ao Minuto

13:59 - 19/09/18 por Lusa

País Governo da Madeira

"O objetivo é comparticipação para fazer face ao fluxo de conterrâneos da Venezuela", disse Miguel Albuquerque no âmbito de uma visita que efetuou ao Lar de Santa Isabel, no Funchal.

O governante social-democrata madeirense apontou que esse acordo foi celebrado entre os executivos nacional e regional, visando apoiar os que estão a regressar devido à situação crítica na Venezuela, sobretudo nas áreas da educação, saúde e integração do mercado de trabalho.

"Mas é necessário que venha para ajudar. Até agora tem havido só conversa", afirmou o chefe do executivo insular.

Albuquerque também defendeu que o Conselho de Ministros deve aprovar o mais rapidamente possível o cronograma relacionado com a comparticipação da República na construção do novo hospital da Madeira, para que possa constar do próximo Orçamento do Estado.

O Governo da República assumiu comparticipar metade do investimento estimado para a construção daquela nova unidade hospitalar na ilha, que é de 340 milhões de euros.

O presidente do Governo Regional visitou as obras de beneficiação do estabelecimento Integrado Santa Isabel, um investimento na ordem dos 190 mil euros.

Este lar tem 64 residentes e 12 que frequentam o centro de dia.

O governante insular aproveitou a ocasião para salientar ser necessário "fazer um programa para melhorar o apoio domiciliário", mencionando que o executivo regional está "a fazer um investimento grande nessa área", sem avançar com qualquer valor.

Além da melhoria das condições dos lares existentes na região, referiu ser preciso efetuar "um reforço possível no apoio social", o que passa por "melhorar as carreiras das pessoas que trabalham no apoio domiciliário".

"Mas os orçamentos não são elásticos", concluiu.

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