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Filha e genro de professora planearam morte e deitaram fogo ao corpo

Filha tinha pedido ajuda nas redes sociais. É uma das principais suspeitas do crime.

Filha e genro de professora planearam morte e deitaram fogo ao corpo
Notícias ao Minuto

11:48 - 07/09/18 por Natacha Nunes Costa

País Montijo

A Polícia Judiciária deteve esta sexta-feira o genro e a filha da professora encontrada morta no Montijo. O casal, de 27 e 23 anos, é o principal suspeito do homicídio.

A mulher estava desaparecida desde sábado. O alerta tinha sido dado pela filha, que é hoje uma das principais suspeitas do crime, assim como o companheiro. Sobre eles recaem fortes indícios da prática dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

De acordo com um comunicado enviado pela PJ ao Notícias ao Minuto, apesar de o desaparecimento ter sido reportado pelos familiares, que com ela coabitavam, as autoridades rapidamente perceberam que estes, na sequência de inúmeras desavenças, delinearam um plano, executado conjuntamente, para lhe tirar a vida.

Assim, no sábado, dia 1 de setembro, pela hora do jantar, o casal usou fármacos, para a colocar “na impossibilidade de resistir, agrediu-a violentamente no crânio com um objeto contundente, colocou-a na bagageira de uma viatura e transportou-a para a zona de Pegões, onde, com recurso a um acelerante, lhe pegaram fogo”, lê-se no comunicado da PJ.

O corpo foi localizado, completamente carbonizado, na quarta-feira à noite pelas autoridades.

Os detidos serão agora presentes às autoridades judiciárias, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas. 

Recorde-se que fonte da Polícia Judiciária tinha adiantado já à Lusa, esta manhã, que a mulher que estava desaparecida desde sábado no Montijo, no distrito de Setúbal, foi encontrada morta na quinta-feira.

De acordo com uma fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Setúbal, a mulher estava desaparecida desde sábado (1 de setembro), mas o alerta só foi dado a esta força de segurança na segunda-feira.

Uma filha da vítima partilhou esta semana um apelo na rede social Facebook, informando que a mulher, professora no Montijo e com 59 anos, tinha sido vista pela última vez, pela família, na noite de sábado, quando "avisou que iria sair".

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