Professores no estrangeiro iniciam ações contra medidas"discriminatórias"
O Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL) anunicou hoje que está a preparar várias ações contra medidas do Governo que considera discriminatórias em relação aos docentes ensino do português no estrangeiro (EPE).
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"Desde 2011 que os docentes do EPE têm vindo a ser alvo de medidas de caráter fortemente discriminatório que os colocam em plano de inferioridade relativamente aos professores em Portugal", lê-se na nota.
O comunicado lembra que há uma "recusa de recuperação das férias suspensas por licença de parentalidade, assim como da aplicação dos regimes de mobilidade especial por doença e meia-jornada".
O sindicato também lembrou que existe uma "prioridade inferior nos processos concursais para colocação nas escolas em Portugal e a impossibilidade de vincular em território nacional, visto não ser reconhecido o tempo de serviço prestado no EPE".
"Visto que no estrangeiro não existe quadro de professores, tendo os mesmos os seus postos de trabalho dependentes do número de alunos, a situação é de absoluta precariedade laboral", referiu ainda o sindicato na nota.
O SPCL informou que "iniciou um processo de informação e luta, contactando os grupos parlamentares e convocando uma concentração" em frente às instalações do Ministério de Educação, que acontecerá na próxima sexta-feira.
Na quinta-feira, os professores terão uma reunião com o presidente do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, Luís Faro Ramos, e a seguir uma delegação de professores será recebida grupo parlamentar do PCP.
De acordo ainda com o sindicato, os grupos parlamentares do BE, CDS, PSD e PS também reunirão com representantes do SPCL entre a quarta e quinta-feira desta semana.
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