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Professores no estrangeiro iniciam ações contra medidas"discriminatórias"

O Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusíadas (SPCL) anunicou hoje que está a preparar várias ações contra medidas do Governo que considera discriminatórias em relação aos docentes ensino do português no estrangeiro (EPE).

Professores no estrangeiro iniciam ações contra medidas"discriminatórias"
Notícias ao Minuto

13:24 - 23/07/18 por Lusa

País Sindicatos

"Desde 2011 que os docentes do EPE têm vindo a ser alvo de medidas de caráter fortemente discriminatório que os colocam em plano de inferioridade relativamente aos professores em Portugal", lê-se na nota.

O comunicado lembra que há uma "recusa de recuperação das férias suspensas por licença de parentalidade, assim como da aplicação dos regimes de mobilidade especial por doença e meia-jornada".

O sindicato também lembrou que existe uma "prioridade inferior nos processos concursais para colocação nas escolas em Portugal e a impossibilidade de vincular em território nacional, visto não ser reconhecido o tempo de serviço prestado no EPE".

"Visto que no estrangeiro não existe quadro de professores, tendo os mesmos os seus postos de trabalho dependentes do número de alunos, a situação é de absoluta precariedade laboral", referiu ainda o sindicato na nota.

O SPCL informou que "iniciou um processo de informação e luta, contactando os grupos parlamentares e convocando uma concentração" em frente às instalações do Ministério de Educação, que acontecerá na próxima sexta-feira.

Na quinta-feira, os professores terão uma reunião com o presidente do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, Luís Faro Ramos, e a seguir uma delegação de professores será recebida grupo parlamentar do PCP.

De acordo ainda com o sindicato, os grupos parlamentares do BE, CDS, PSD e PS também reunirão com representantes do SPCL entre a quarta e quinta-feira desta semana.

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