Infarmed: Medicamentos genéricos são cada vez mais opção
Comparticipação do SNS de medicamento genérico para o colestrol, por exemplo, gerou uma redução da despesa de 1,3 milhões de euros para o SNS e de 1,4 milhões de euros para o utente nos primeiros três meses do ano, sublinha o Infarmed.
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País Balanço
A quota de mercado dos medicamentos genéricos ultrapassou, pela primeira vez, a fasquia dos 48%, informa o Infarmed em comunicado, dando conta de uma subida de 1,2 pontos percentuais face ao trimestre homólogo, para uma quota de 48,2% no primeiro trimestre do ano.
Tal aumento, justifica a Autoridade Nacional do Medicamento, deve-se a uma maior sensibilização para a utilização destes medicamentos, que têm a mesma eficácia, segurança e qualidade que os medicamentos originais.
O Infarmed refere que no grupo de medicamentos que têm genéricos comercializados (mercado concorrencial), a quota é já de 64%, ou seja, dois em cada três medicamentos dispensados são genéricos.
A introdução no mercado comparticipado do SNS do genérico da Rosuvastatina (para o colesterol) gerou uma redução da despesa de 1,3 milhões de euros para o SNS e de 1,4 milhões de euros para o utente no primeiro trimestre de 2018, face ao período homólogo.
Apesar desta redução, foram dispensada mais 19 mil embalagens (+7,5%) deste medicamento, que já superou 50% no mês de março. O preço por embalagem já caiu 30% (-12,83 €) face ao período homólogo, revela ainda o organismo.
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