Boticas: Exército reforça vigilância florestal na época crítica de fogos
O município de Boticas e o Regimento de Infantaria 19 (RI19) assinaram um protocolo com vista ao reforço da vigilância da floresta no concelho durante o período crítico de incêndios, informou hoje a autarquia.
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País Autarquia
A Câmara de Boticas, liderada por Fernando Queiroga, disse hoje, em comunicado, que o protocolo de colaboração assinado com o RI19, em Chaves, "tem como objetivo assegurar o aumento da vigilância florestal, durante o período crítico, aquele em que o índice de risco de incêndio florestal é maior, de forma a diminuir a probabilidade de ocorrência de incêndios".
Os militares irão colaborar com a Câmara de Boticas "na defesa da floresta e, consequentemente, na manutenção das condições de vida das populações locais".
Segundo a autarquia, as áreas consideradas prioritárias e com maior risco de incêndio serão vigiadas em permanência por três militares do RI19.
A câmara especificou que o período de vigilância previsto no protocolo decorrerá entre os meses de julho e setembro, embora exista alguma flexibilidade para acertar este período.
Este período será definido pelas estruturas da Proteção Civil Municipal, nomeadamente os bombeiros de Boticas, o Gabinete Técnico Florestal do município e a GNR local.
À autarquia caberá assegurar o fornecimento de combustível às viaturas do Exército, bem como o fornecimento de alimentação aos militares empenhados nestas ações de vigilância, garantindo também a articulação no terreno em conjunto com as estruturas da Proteção Civil Municipal.
Boticas é um concelho com uma vasta área florestal, com destaque para o pinheiro bravo.
No ano passado, arderam 1.400 hectares de floresta e mato neste município do distrito de Vila Real.
O protocolo foi assinado entre o presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, e o comandante do RI19, coronel João Carlos Godinho.
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