"Tem de haver ação pronta. Populações não podem ficar ao deus-dará"
Assunção Cristas está hoje em Vale de Cambra, numa ação de limpeza de terrenos.
© Octavio Passos/Global Imagens
Política Assunção Cristas
Assunção Cristas está esta quarta-feira em Vale de Cambra, marcando assim presença numa ação de limpeza de terrenos que se enquadra no Dia Mundial da Árvore. Em declarações aos jornalistas, a líder do CDS aproveitou a oportunidade para lançar farpas ao Governo de António Costa, que, alega Cristas, nos incêndios que fustigaram o território nacional no ano passado, “deveria ter aprontado meios para o combate, pré-posicionando os operacionais quando houve alertas meteorológicos e isso foi tudo o que, lamentavelmente, não aconteceu. O Governo foi de uma grande incompetência”.
Este cenário, na opinião de Cristas, é agravado pelo conhecimento que o Executivo tinha já da “experiência trágica de junho”. “Não ouviu, não preparou, não tratou de nada, ignorou os avisos meteorológicos e ainda foi capaz de negar apoios suplementares que tinham sido pedidos pela Autoridade Nacional de Proteção Civil. A nossa avaliação é, por isso, muito negativa”.
Já questionada relativamente ao diploma legal que prevê que os funcionários e as autarquias limpem as matas, a líder partidária defendeu que, embora a legislação possa dar “alguma ajuda”, “não substitui um combate bem preparado”. Aliás, acrescentou, “estamos quase em abril e ainda não foi concluído o concurso dos meios aéreos. Quando acontecem fenómenos extremos tem de haver uma ação muito pronta e eficaz na proteção das populações que não podem ficar ao abandono e ao deus-dará à espera dos helicópteros como o Governo sugeriu no ano passado”.
Já em relação ao relatório da comissão técnica independente, entregue ontem no Parlamento, este “vem dar razão ao CDS”, defende Cristas, recordando a moção de censura que foi apresentada pelo partido na sequência dos incêndios de outubro do ano passado.
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