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Passes Sociais geram 'guerra interna' na PSP

O Sindicato do Pessoal Técnico da PSP defende que o Governo pague o Passe Social aos técnicos da instituição, tal como acontece com os agentes. Mais, afirma que "se a PSP deixasse de desperdiçar o pagamento absurdo dos Passes Sociais aos agentes de férias poderia, com essa verba, pagar os Passes Sociais aos técnicos e ainda poupar mais de meio milhão"

Passes Sociais geram 'guerra interna' na PSP
Notícias ao Minuto

16:53 - 15/02/18 por Tiago Miguel Simões

País Sindicatos

Nem todos têm os mesmos direitos dentro da Polícia de Segurança Pública, quem o diz é o Sindicato do Pessoal Técnico da PSP, isto é do funcionários da instituição que não são polícias.

Juristas, informáticos psicólogos, administrativos,entre outros, reclamam direito ao Passe Social que é pago pelo Governo a todos os agentes da PSP, mas não aos técnicos, "trabalhando ambos muitas vezes lado a lado nos diversos serviços", explica o sindicato num comunicado enviado às redações.

O sindicato vai colocar esta questão esta sexta-feira ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, numa audiência marcada para as 17h30.

Mas engana-se se pensa que a questão se fica por aqui. Um dos fatores que mais indigna os técnicos da PSP é que “o Governo deita fora todos os anos mais de meio milhão de euros (valor dos Passes Sociais dos agentes nos meses de férias) mas não tem a sensibilidade de estender o Passe Social aos técnicos da PSP… uma mais que sensata reivindicação mas já com mais de 10 anos de insistência!”, pode ler-se no comunicado.

Além disso, "se a PSP deixasse de desperdiçar o pagamento absurdo dos Passes Sociais aos agentes de férias poderia, com essa verba, pagar os Passes Sociais aos técnicos e ainda poupar mais de meio milhão de euros ao Erário Público”, garantem, falando depois em distinção entre funcionários dentro da polícia.

“Esta flagrante discriminação entre técnicos e agentes da PSP é apenas uma das várias e incompreensíveis discrepâncias que prevalecem há anos na Corporação, com prejuízo para os trabalhadores mas igualmente para o funcionamento e gestão racional da Polícia”.

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