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'Muralha' Cláudio Ramos chegou para tudo, menos para Marega

Com a vitória diante do Tondela, o FC Porto soma 48 pontos e está na liderança do campeonato nacional, com menos um jogo e mais um ponto do que o Sporting.

Notícias ao Minuto

08:30 - 20/01/18 por Andreia Brites Dias

Desporto Análise

Uma entrada forte, 'adormecida' pela 'vitamina' Marega, logo aos 13 minutos. Um intervalo que serviu para retemperar as forças, mas que não chegou para 'destruir' a muralha Cláudio Ramos. Por fim, uma vitória pela margem mínima que cumpriu com o objetivo: recuperar a liderança

O FC Porto tinha a possibilidade de regressar à liderança do campeonato nacional, depois do empate do Sporting com o Vitória de Setúbal. E assim foi. A equipa de Sérgio Conceição não vacilou e, com um golo de Marega, colocou o dragão a voar na liderança. No entanto, a 'história' não foi assim tão linear.

A 'promessa' de uma entrada forte

Prometia mais. A entrada dos azuis e brancos em campo deixou 'água na boca' para quem assistia à partida. Organização, consistência, dinâmica e vertigem. Foi assim que o FC Porto se apresentou ao Tondela, mas o cartão de visita acabou por 'perder a validade' rapidamente.

Logo após o golo de Marega - que surgiu de um erro individual de Sulley -, a equipa da casa 'adormeceu'. Mas quem nunca 'adormeceu' foram os comandados de Pepa que, mesmo em desvantagem no marcador, não acusaram o golo e mantiveram a sua consistência coletiva, sem mostrar 'medo' ao adversário.

Com um bloco baixo e jogadas pensadas, corriam-se poucos riscos. Aliás, quando o Tondela começou a correr mais riscos, Cláudio Ramos passou a ter mais trabalho - e que trabalho. Muito competentes, os visitantes ocupavam muito bem o meio-campo e as zonas de pressão.

Já o FC Porto não partilhava da mesma resiliência. Sem grande profundidade no corredor central, o FC Porto só conseguia criar perigo quando Danilo Pereira saía em posse - algo que mudou, gradualmente, após o intervalo. Para juntar às poucas movimentações sem bola por parte dos dragões. 

Cláudio Ramos, o homem do jogo

A segunda parte trouxe um FC Porto diferente. Não logo após o reatamento mas, assim que o tempo passava, a equipa da casa reorganizava-se e mostrava-se mais forte e orientada, tal como mostrou no primeiro tempo.

Nesta mudança quem sofreu foi o guarda-redes do Tondela. Se houve alguém que evitou uma goleada foi Cláudio Ramos. A estratégia defensiva do Tondela mantinha-se mas menos consistente, até pelo cansaço que se tornava visível.

Aqui, Brahimi, Aboubakar, Marega e Corona procuravam, com insistência, o golo, mas a excelente exibição de Cláudio Ramos mostrou que o resultado podia ter sido outro, não fosse o erro de Sulley, logo no início do jogo. 

Em suma, assistiu-se a um jogo bem disputado de parte a parte, com o Tondela a apostar mais no processo defensivo, enquanto que o FC Porto apostava mais na dinâmica ofensiva. Duas estratégias que estão presentes nos números da partida. 

FC Porto vs Tondela
19 Remates 2
55 Posse de bola 45
11 Faltas cometidas 16
12 Cantos 7
0/0 Cartões amarelos/vermelhos 1/0

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