Manter lei de financiamento dos partidos não afronta Marcelo, diz Costa
O primeiro-ministro António Costa falou sobre o (novo) debate em torno da lei do financiamento dos partidos.
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Política Primeiro-ministro
António Costa falou aos jornalistas à entrada da Comissão Nacional do Partido Socialista, em Lisboa, e comentou o veto da lei do financiamento dos partidos, frisando que o debate mais alargado será positivo e rejeitando que o PS afronte Marcelo e PSD ao manter alei de financiamento dos partidos
“Não se trata de afrontar o Presidente da República, que foi aliás muito explícito na sua mensagem, não pondo nenhuma reserva de fundo quanto à lei, dizendo que a lei devia ser objeto de um debate mais alargado”, afirmou o primeiro-ministro, salvaguardando que “a repetição do debate, e haver um esclarecimento e maior atenção de todos, permitirá ter a vantagem de eliminar muitos dos fantasmas que acompanharam aquela posição e perceber-se que aquilo não tem qualquer interferência sobre os processos e as impugnações fiscais relativos ao IVA que estão em tribunal, que não aumenta o dinheiro público ou privado a favor dos partidos”.
Apesar de entender a existência de um novo debate, o chefe do Executivo foi perentório: “Não acredito que qualquer partido tenha votado aquele diploma sem saber o que estava a votar, os que votaram sabiam o que estavam a votar”.
“Houve críticas sobre o modo como o processo tinha decorrido, como tinha sido o debate, permitindo haver o debate não há nenhuma razão para alterar o que ninguém identificou”, reiterou.
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