CMVM não tem "razões" para estar no Porto e rescindiu com trabalhadores
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) justificou hoje que encerrou a delegação no Porto por já não haver "razões" para a sua existência, tendo chegado a acordo de rescisão com três dos quatro funcionários.
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Economia Regulador
"Deixámos de ter razões para ter uma delegação no Porto", disse à agência Lusa fonte oficial da CMVM.
A mesma fonte recordou que, no Porto, "existia uma bolsa de valores e vários emitentes e intermediários financeiros que ali tinham sede, como bancos e fundos de investimento", o que deixou de acontecer, estando tudo centrado na sede, em Lisboa.
Acresce a "evolução tecnológica", que tornou mais fácil aceder à instituição, apontou.
"Como é preciso fazer uma gestão eficiente de recursos, não se justificava que aquela delegação continuasse aberta, porque já não existe lá praticamente atividade nem entidades", reforçou a mesma fonte.
Questionada pela Lusa sobre a situação dos quatro funcionários daquela delegação, fonte oficial explicou que "foi oferecida aos trabalhadores da CMVM que desempenhavam funções no Porto a possibilidade de passarem a exercer funções na sede, em Lisboa, suportando a CMVM os encargos dessa deslocação, decorrentes da alteração do local de trabalho, nos termos previstos da lei".
Contudo, três não aceitaram estas condições e "deixaram de colaborar com a CMVM, recebendo a remuneração a que tinham direito".
O outro trabalhador aceitou as condições e mantém-se veiculado ao organismo, acrescentou a fonte, assegurando que a situação foi resolvida de forma "completamente pacífica".
A notícia foi hoje avançada pelo jornal Público, que indicou que o encerramento da delegação da CMVM no Porto ocorreu no final de outubro.
A fonte oficial indicou à Lusa que esta medida não se enquadra numa reestruturação mais abrangente do organismo.
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