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Prioridade para o futuro da fé cristã é tornar Deus próximo aos homens

O bispo de Leiria-Fátima, António Marto, disse hoje que a grande prioridade para o futuro da fé cristã é tornar Deus presente e próximo ao coração humano e evidenciou a mensagem de paz que Fátima representa.

Prioridade para o futuro da fé cristã é tornar Deus próximo aos homens
Notícias ao Minuto

11:29 - 13/10/17 por Lusa

País Bispo

"Esta é a grande prioridade para o futuro da fé cristã: tornar Deus presente, próximo e íntimo ao coração humano, Deus amigo dos homens, fonte de humanização, de confiança na bondade e na beleza da vida", disse António Marto, na homilia da Peregrinação Internacional Aniversária de outubro, que hoje se conclui e encerra o Centenário das Aparições.

"Nesta época em que estamos a viver uma certa indiferença religiosa, uma espécie de eclipse cultural de Deus, Maria convida-nos hoje a descobrir o gosto e o encanto de Deus e da sua beleza, a proclamar como Deus é grande", acrescentou.

António Marto lembrou os quatro papas que visitaram o santuário da Cova da Iria (Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e Francisco) e agradeceu "as pequenas e grandes maravilhas da graça que Deus realizou através da sua mensagem a favor da humanidade, da Igreja e de milhões de peregrinos" ao longo dos cem anos de celebrações na Cova da Iria.

O bispo de Leiria-Fátima sublinhou que Nossa Senhora, nas "aparições" de Fátima, proclamou a misericórdia de Deus "que se estende de geração em geração" e fez ecoar essa mensagem para a humanidade "ameaçada de se afundar no inferno de duas guerras mundiais, com os genocídios de milhões de inocentes, e também para a Igreja ferozmente perseguida em risco de ser aniquilada por regimes totalitários".

Sobre a mensagem de paz de Fátima, António Marto frisou que o local de culto confia aos crentes "uma mensagem profética de esperança e não um segredo intimidatório, de medo".

"Uma palavra de bênção e não de maldição; uma promessa consoladora de paz e não de destruição", referiu.

"A paz é um tema central da mensagem. Ao pedir para se rezar o terço pela paz todos os dias, Nossa Senhora quer desencadear, através da oração, uma mobilização geral no povo católico que leva ao compromisso ativo pela paz no mundo", declarou António Marto.

A terminar, lembrou o "apelo premente" feito em Fátima por Paulo VI, em 1967, há 50 anos, à humanidade para que fosse digna do dom divino da paz, boa e cordata.

"Um apelo tão atual, hoje quando persistem as tensões entre as grandes potências, continuam os conflitos configurando uma terceira guerra mundial em episódios, alastra o terrorismo e a ameaça nuclear é tão aguda como então", afirmou.

O Centenário das Aparições de Fátima termina hoje, às 18:30, com uma sessão solene em que intervirão o bispo de Leiria-Fátima e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, a preceder um concerto pelo Coro e Orquestra Gulbenkian.

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