Petróleo afunda na véspera de reunião decisiva da OPEP
Há algumas semanas, o acordo entre produtores parecia inevitável. Agora, a incerteza paira sobre os investidores dos mercados internacionais.
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Economia Matérias-Primas
A produção de petróleo precisa de ser cortada para que os preços possam recuperar. Esta verdade absoluta não é contestada por nenhum produtor, mas há quem não esteja convencido que as vantagens do corte são universais.
Se na Arábia Saudita e na Rússia os custos de produção são suficientemente baixos para garantir lucros com o petróleo a rondar os 40 dólares por barril, o mesmo não se pode dizer de vários outros parceiros na OPEP. O Irão e a Nigéria surgem como principais bloqueios à vontade cortar a oferta devido às dificuldades financeiras e, no caso iraniano, à ausência prolongada do mercado aberto e vontade de recuperar a quota perdida.
Amanhã os maiores produtores do médio Oriente e América do Sul encontram-se e Viena para tentar chegar a acordo, mas os analistas e investidores mostram-se bastante pessimistas. A incerteza lançou o brent e o crude para o vermelho, numa tendência como já não se via há várias semanas.
Em Nova Iorque, o crude perde 2,63% para os 45,84 dólares por barril, enquanto o brent em Londres cai 2,49% para os 47,04 dólares. A gasolina e o gasóleo seguem a mesma tendência, fazendo perspetivar um alívio nos combustíveis após a maior subida desde fevereiro.
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