"Mulheres vão deixar de ser marginalizadas no seu próprio país"
A Associação Portuguesa de Fertilidade já reagiu à aprovação dos projetos-lei apresentados pelo Bloco de Esquerda relativamente à Procriação Medicamente Assistida (PMA) e à Gestação de Substituição.
© Getty Images
País Associação
Hoje é um dia muito feliz para a Associação Portuguesa de Fertilidade e, sobretudo, para as mulheres que precisam desta lei [gestação de substituição] para concretizarem o seu projeto de maternidade”.
É desta forma que a Associação que apoia mulheres inférteis começa, esta sexta-feira, por reagir à aprovação do projeto-lei que diz respeito à gestação de substituição.
Numa comunicação feita no Facebook, a presidente da Associação congratula e agradece “aos deputados que votaram a favor, pois conseguiram vencer o preconceito e colocar Portugal na linha da frente no que diz respeito a esta temática”.
Cláudia Vieira sublinha que, “finalmente, as mulheres vão deixar de se sentir marginalizadas e descriminadas no seu próprio país”.
Na mesma nota, a Associação lembra que “esta lei apenas beneficiará as mulheres que têm um motivo clínico para não conseguirem levar uma gravidez até ao seu termo e que não haverá nenhuma compensação financeira para quem doar benevolamente o seu útero”.
O projeto-lei de gestação de substituição, mais conhecida por barrigas de aluguer, foi aprovado hoje no Parlamento com os votos a favor do PS, do Bloco de Esquerda (BE), do Partido Os Verdes (PEV), do Partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) e de 24 deputados do PSD, incluindo Pedro Passos Coelho.
Contra este projeto-lei votaram o PSD, o CDS e o PCP e dois deputados do PS (Renato Sampaio e Isabel Santos).
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