"Azeredo Lopes não serviu, de forma minimamente satisfatória, Portugal"
O ex-ministro da Defesa continua a ser alvo de críticas, desta feita por parte da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
© Reuters
País Oficiais
A polémica em torno do reaparecimento das armas roubadas em Tacos levou à demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que já foi, entretanto, substituído por João Cravinho Gomes.
Ainda assim, o agora ex-ministro continua a estar no centro de todas as críticas.
Para a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), a questão sobre Tancos foi “apenas o culminar do modo de ‘governar’ as Forças Armadas” do então ministro.
Este modo, lê-se numa nota enviada ao Notícias ao Minuto colocou em “evidência que o senhor ministro não serviu, de forma minimamente satisfatória, Portugal”.
“Esteve desatento ao que devia ter estado atento – aos militares – e não foi capaz de resolver problemas, nem sequer de os atenuar”, lê-se.
Face ao exposto, a AOFA considera que em “inúmeras situações”, Azeredo Lopes “contribuiu para o agravamento” dos problemas registados, quer tenha sido por “opção ou omissão”.
“Em suma, as suas orientações políticas, por falta de capacidade e vontade, permitem concluir que estes três anos de mandato apenas podem ser considerados como muito negativos”, considera o presidente da AOFA.
Para o tenente-coronel António Augusto Proença da Costa Mota, a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional não pode ser afastada das suas responsabilidades, pois desde “há muitos anos e sempre sob a mesma liderança vem porfiando na ação negativa que em muito contribui para o estado a que chegaram as Forças Armadas”.
Em jeito de conclusão, o tenente-coronel defende que “mais do que uma mudança de pessoas” seja levada a cabo uma “mudança de políticas, respeitando de uma vez por todas a Condição Militar e a Constituição da República Portuguesa”.
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