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Quatro mitos sobre o HPV, o vírus sexual que afeta 80% da população

Vergonha e desconhecimento estão intrinsecamente associados ao HPV – um vírus que se transmite sexualmente e que afeta a maioria da população. As conclusões são de um estudo recente realizado pela entidade britânica Jo's Cervical Cancer Trust, que apoia doentes que sofrem de cancro do colo do útero.

Quatro mitos sobre o HPV, o vírus sexual que afeta 80% da população

Apesar de se tratar da infeção sexualmente transmissível mais comum, o estudo divulgado pela BBC News revela que ainda existe um grande estigma em torno da doença - que pode ter consequências mais sérias do que o próprio papilomavírus humano (HPV).

Uma das conclusões mais preocupantes é que muitas mulheres não realizam o papanicolau, exame ginecológico capaz de diagnosticar a doença.

Entre as duas mil mulheres que participaram na pesquisa, metade disse que se sentia envergonhada e perdeu o interesse pelo sexo por ter contraído o vírus.

Além disso, 35% das entrevistadas admitiram que não sabiam de facto o que era HPV, enquanto cerca de 60% afirmaram acreditar que era equivalente ao cancro.

Estes são os principais mitos sobre o HPV

Mito 1: 'HPV é transmitido apenas sexualmente'

A verdade: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infetadas.

Mito 2: 'HPV é um sinal de promiscuidade'

A verdade: estima-se que 80% dos seres humanos venha a contrair o vírus em algum momento da vida. É muito fácil ser contaminado e passar adiante - e pode aliás ser contagiado logo na primeira vez que tiver qualquer tipo de relação sexual.

Mito 3: 'HPV significa que tenho cancro'

A verdade: existem pelo menos 200 tipos de HPV. Cerca de 40 deles afetam a área genital, o que significa apenas que esses residem nessa área. Alguns provocam sensações incómodas, mas inofensivas, como verrugas genitais. Cerca de 13 tipos são considerados de alto risco e podem causar cancro do colo do útero, além de outros cancros genitais, assim como cancro da boca e garganta - mas é mais raro.

Mito 4: 'Se tiver HPV, vai saber'

Fato: o HPV não apresenta sintomas e, na maioria dos casos, o sistema imunológico expulsa o corpo da infeção. O exame de papanicolau identifica quaisquer células anormais.

Incidência

O HPV é responsável por 99% dos casos cancro do colo do útero.

Desde 2008, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a vacina contra o HPV, que se registou um rápido declínio no contágio e na incidência da doença em algumas partes do mundo.

Segundo a OMS, a vacina reduz em 70% o risco de desenvolver cancro do colo do útero se for aplicada em jovens entre 12 e 26 anos, antes do primeiro relacionamento sexual.

Se suspeitar que tem HPV consulte imediatamente um médico.

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