Trump cauteloso perante ameaça de cancelar cimeira com Kim
O Presidente norte-americano, Donald Trump, reagiu hoje com cautela perante a ameaça da Coreia do Norte de cancelar a sua cimeira com Kim Jong-un, marcada para junho, dizendo "Veremos o que acontece".
© Reuters
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Após meses de aproximação e contenção diplomática, Pyongyang operou hoje um regresso à sua retórica tradicional, colocando a hipótese de cancelar o histórico encontro agendado para 12 de junho em Singapura.
"Nada nos foi comunicado, não sabemos de nada. Veremos o que acontece", disse, a partir da Sala Oval, Donald Trump - que se absteve de escrever na rede social Twitter sobre esta situação sensível nas últimas 24 horas.
"Veremos", repetiu o chefe de Estado, que não esconde, desde há várias semanas, o seu entusiasmo quanto a esta cimeira inédita com o líder norte-coreano.
Pyongyang, que cancelou um encontro de alto nível com a Coreia do Sul para protestar contra exercícios militares anuais em curso entre Seul e Washington, subiu o tom do discurso com declarações do ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros, Kim Kye Gwan.
"Se os Estados Unidos tentarem encostar-nos à parede para nos obrigar a uma renúncia nuclear unilateral, deixaremos de estar interessados num tal diálogo", afirmou.
Washington exige "a desnuclearização completa, verificável e irreversível" da Coreia do Norte mas, por enquanto, não divulgou as concessões que propõe, além dos compromissos com vista à desnuclearização da "península coreana", uma fórmula sujeita a interpretação.
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