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Um mês depois da morte de Gabriel a mãe escreve-lhe carta emotiva

Gabriel Cruz desapareceu a 27 de fevereiro. Agora, a mãe revelou a carta que escreveu ao filho um mês depois deste morrer.

Um mês depois da morte de Gabriel a mãe escreve-lhe carta emotiva
Notícias ao Minuto

08:48 - 29/03/18 por Sara Gouveia

Mundo Espanha

Patrícia Ramírez, a mãe de Gabriel Cruz, dedicou-lhe uma carta cheia de emoção, um mês depois de o menino de oito anos ter tido um destino trágico às mãos da madrasta.

No documento agora revelado, pelo jornal La Vanguardia, a mãe dirige-se ao menino cheia de sentimento e emoção após a perda.

"Olá Gabriel. Há um mês que foste embora e levaste contigo tanto amor!", começou por escrever.

Entre referências a episódios pessoais e recordações com a criança, a mãe explica-lhe como foram estas últimas semanas sem ele e à procura dele.

"Hoje faz um mês que te arrancaram da Terra, um mês em que minha vida não tem descanso devido à tua ausência", prosseguiu.

Patrícia tentou ainda explicar ao filho o que significou o seu caso e o impacto que teve, apesar da dureza da sua morte. "Foi assim Gabriel, procurámos-te por terra, mar e ar".

Apesar de Gabriel ter sido encontrado já sem vida, a mãe relata ainda a forma como toda a gente se mobilizou para o encontrar. "Amaram-te tanto e esqueceram-se das suas vidas por uns dias para se dedicarem a ti e ao teu eterno sorriso", voltando a evidenciar as características do filho.

Por fim, acaba a nota a agradecer a toda a gente que demonstrou apoio e todo o carinho que tem recebido ao longo destas duas semanas.

"Quero agradecer hoje a toda a gente em teu nome pelo seu respeito, ajuda, interesse e por nos fazerem a vida um pouco mais fácil", remata.

Gabriel Cruz desapareceu a 27 de fevereiro em Las Hortichuelas, Nijar, Almeria, tendo sido visto pela última vez a sair de casa da avó em direção a casa de um primo. Depois de vários dias de buscas, o corpo de Gabriel acabou por ser encontrado no porta-bagagens do carro da madrasta, apanhada em flagrante a tentar transportá-lo.

Ana Julia Quezada, noiva do pai, é autora confessa do sequestro e homícidio do menino, estando acusada de ter estrangulado a criança no dia em que este desapareceu.

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