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Padre que abençoou polícia herói desmente casamento na cama do hospital

Padre Jean-Baptiste ia casar oficial de polícia francês pela Igreja em junho. Agora, descreve a aplicação da extrema-unção a Arnaud Beltrame.

Padre que abençoou polícia herói desmente casamento na cama do hospital
Notícias ao Minuto

17:28 - 26/03/18 por Notícias Ao Minuto

Mundo França

O padre Jean-Baptiste era quem estava a ajudar o polícia Arnaud Beltrame e a sua esposa, Marielle Vandenbunder, a preparar o casamento dos dois pelo religioso (estavam casados civil desde 2016). O pároco descreveu, através de um publicação no Facebook, citada pelo Le Figaro, os últimos momentos do oficial que se ofereceu para tomar o lugar de uma refém, durante os ataques levados a cabo em França na sexta-feira passada.

Jean-Batiste foi o pároco chamado ao hospital de Carcassonne, na sexta-feira à noite, para aplicar a extrema-unção ao polícia, que descreveu como “um oficial cristão heróico”. “Parece-me que só a fé pode explicar a loucura deste sacrifício que hoje é admirado por todos”, terá escrito.

Descreveu como lhe aplicou o sacramento dos doentes e a benção apostólica mas que, por “estar vivo mas inconsciente”, não foi possível celebrar o seu casamento religioso com Marielle.

Jean-Batiste explicou ainda que essa informação foi avançada “muito desajeitadamente” por um artigo de jornal, mas que não se concretizou.

“Arnaud não vai ter filhos de carne. Mas o seu surpreendente heroísmo vai inspirar, acredito, numerosos imitadores, prontos a entregar-se a França e à alegria cristã”, escreve a mensagem do pároco, conforme cita o Le Figaro.

Recorde-se que o presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem a Arnaud Beltrame, declarando que "caiu como um herói" nos ataques perpetrados sexta-feira no sudoeste de França e merece "a admiração da nação inteira".

O tenente-coronel, de 45 anos, ofereceu-se em troca da libertação de reféns ao 'jihadista' autor dos ataques de Trèbes e Carcassonne, dando "provas de uma coragem e de uma abnegação excecionais", acrescentou Macron em comunicado.

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