Ana Julia Quezada, detida no domingo pela presumível autoria da morte do menino espanhol Gabriel Cruz, esteve esta segunda-feira a ser acompanhada pela Guardia Civil na reconstituição do crime, passando pelos vários locais envolvidos.
Ao início da tarde, a mulher de 43 anos, de origem dominicana, foi acompanhada até ao apartamento que dividia com o pai de Gabriel, Ángel Cruz, em Vícar, província de Almería. No local, apercebendo-se da forte presença policial, agruparam-se dezenas de moradores, que aguardavam a saída de Ana Julia.
Quando a suspeita abandonou o prédio, ladeada por investigadores e agentes da Guardia Civil, a população entrou em alvoroço, ouvindo-se gritos de “assassina”, “criminosa” e demais impropérios. Alguns dos vizinhos tentaram mesmo chegar até à suspeita com intenção de agredir, sendo afastados pelas forças de segurança.
Recorde-se que Ana Julia é a principal suspeita da morte do menino de oito anos, desaparecido no dia 27 de fevereiro em Las Hortichuelas, uma localidade no município de Níjar (província de Almería). A mulher, namorada do pai de Gabriel, foi intercetada pela polícia no domingo com o cadáver no menino no porta-bagagens do carro, um momento que a própria polícia descreveu como fraturante.
Esta es la trágica historia de Gabriel Cruz, el niño que hizo llorar a España https://t.co/ZW9qIXYBgz pic.twitter.com/SYYf8GhKOh
— Kienyke (@kienyke) 13 de março de 2018
Foi também esta segunda-feira que foram reveladas as primeiras conclusões da autópsia ao corpo de Gabriel Cruz, sendo determinado que o menino morreu em consequência de estrangulamento no próprio dia em que desapareceu, a 27 de fevereiro.
El funeral por Gabriel Cruz se celebra esta mañana en la catedral de Almería https://t.co/ZtknqsSnmy pic.twitter.com/kwRbM5051X
— CanalSurNoticias (@CSurNoticias) 13 de março de 2018