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"Homem mais odiado da América" condenado a sete anos de prisão

Martin Shkreli ficou conhecido como a pessoa mais odiada da América quando aumentou em 5.500% o preço de um medicamento destinado a seropositivos.

"Homem mais odiado da América" condenado a sete anos de prisão
Notícias ao Minuto

20:48 - 09/03/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Martin Shkreli

O CEO da farmacêutica que, em 2015, tomou a trágica decisão de aumentar de cerca de 12 euros para 600 euros o preço de um medicamento destinado a seropositivos, foi condenado a sete anos de cadeia por fraude fiscal.

Martin Shkreli, de 34 anos, havia sido condenado em agosto do ano passado por ter defraudado, em pelo menos 8,8 milhões de euros, os investidores da empresa de gestão de fundos MSMB Capital, negócio de que era dono antes de mudar para o setor farmacêutico. Esta sexta-feira foi, então, revelada a sua pena.

Shkreli, recorde-se, tornou-se conhecido em 2015 quando adquiriu a patente de um medicamento para o combate a doenças como a Sida, o cancro ou a malária e aumentou o preço em mais de 5.500%. Cada comprimido de Darapim custava 12 euros e passou a custar mais de 600 euros.

Foi nessa altura que a BBC o chegou a apelidar de “o homem mais odiado da América”.

De acordo com a ABC News, antes de ser proferida a sentença, Shrkeli emocionou-se e implorou pela "misericórdia do senhor juiz". "O único culpado de eu estar aqui sou eu. Não existe conspiração governamental para acabar com Martin Shkreli. Eu acabei com Martin Shkreli com as minhas próprias ações vergonhosas e indignas", afirmou.

O filho de imigrantes criou o fundo de investimento que geria em 2006 e chegou a ser citado pela revista Forbes como um dos investidores de maior sucesso com menos de 30 anos.

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