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OLP pede a governo palestiniano plano para desvinculação com Israel

O Conselho Executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP) exortou o governo a começar a trabalhar num plano para a "desvinculação com o governo israelita de ocupação" a todos os níveis, informou hoje a agência palestiniana Wafa.

OLP pede a governo palestiniano plano para desvinculação com Israel
Notícias ao Minuto

16:40 - 04/02/18 por Lusa

Mundo ANP

Numa reunião no sábado, o conselho pediu que fossem elaboradas várias estratégias para cortar os laços que a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) mantém com Israel, "a nível político, de segurança, económico e administrativo", o que incluirá a coordenação realizada entre as forças e agências de segurança e informações.

O Conselho Executivo, dirigido por Mahmud Abbas, presidente da ANC, é a única autoridade habilitada a tomar decisões que comprometem os palestinianos no quadro do processo de paz com Israel.

O organismo da OLP também insistiu no pedido formal ao Tribunal Penal Internacional para abrir uma investigação à possível responsabilidade de altos funcionários israelitas e das suas forças de segurança em questões como os "colonatos, a discriminação racial e limpeza étnica" em Jerusalém, no vale do Jordão e na zona sul de Hebron.

Em relação aos Estados Unidos, a OLP pediu à administração do presidente Donald Trump que acabe com "o discurso de ódio que nega a existência histórica do povo árabe palestiniano na Palestina".

Os dirigentes palestinianos condenaram firmemente a decisão anunciada a 6 de dezembro pelo presidente Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

Os palestinianos reivindicam Jerusalém oriental, ocupada em 1967 e anexada em 1980 por Israel, como a capital de um futuro Estado da Palestina.

A decisão norte-americana, rompendo décadas de diplomacia internacional, foi vista pelos palestinianos como uma negação da sua reivindicação e uma prova da posição pró-israelita da Casa Branca.

O Comité Executivo da OLP anunciou ainda a criação de uma comissão para estudar a suspensão do reconhecimento de Israel, medida que a ser aplicada poria em causa um dos princípios base do processo de paz.

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