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Acelerar financiamento contra alterações climáticas é "desafio imenso"

O objetico de acelerar o financiamento da luta contra as alterações climáticas é um "desafio imenso", mas os países devem fazer tudo para ultrapassá-lo, defendeu hoje o primeiro-ministro das ilhas Fiji.

Acelerar financiamento contra alterações climáticas é "desafio imenso"
Notícias ao Minuto

12:28 - 12/12/17 por Lusa

Mundo Frank Bainimarama

Frank Bainimarama, que foi o presidente da última conferência das Nações Unidas para o clima da ONU, realizada em Bona, em novembro, participa na Cimeira Um Planeta (One Planet Summit), em Paris, uma iniciativa do Presidente francês, Emmanuel Macron para assinalar os dois anos do Acordo de Paris.

"O desafio é imenso, devemos fazer tudo para o ultrapassar", declarou o primeiro-ministro das Fiji, insistindo na importância dos financiamentos públicos e privados, na abertura da reunião que terá a presença de outros chefes de Estado e de Governo, como o primeiro-ministro português, na tarde de hoje.

O Presidente francês lançou a ideia da realização desta cimeira depois do anúncio da intenção de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, por Donald Trump.

Ativistas contra as alterações climáticas aproveitaram o encontro, que deverá juntar cerca de 50 responsáveis políticos, o secretário-geral da ONU e o presidente do Banco Mundial, para realizar um protesto simulando uma vaga de petróleo.

Algumas centenas de manifestantes estavam hoje junto ao monumento Pantheon, próximo do local da reunião dos representantes políticos, mas também financeiros e empresariais, além de personalidades como Sean Penn, Arnold Schwarzenegger ou Elon Musk, e tinham um enorme cartaz onde se lia "Mais nenhum euro para as energias do passado".

Algumas horas antes da abertura da reunião, o chefe de Estado francês voltou a referir, numa entrevista à cadeia norte-americana CBS, a "responsabilidade face à História" do Presidente dos EUA por ter anunciado a retirada do país do Acordo de Paris.

Disse, no entanto, que acredita que Donald Trump "vai mudar de opinião nos próximos meses ou anos".

O Acordo de Paris, conseguido em dezembro de 2015 e que entrou em vigor em novembro de 2016, estipula a redução das emissões de gases com efeito de estufa de modo a tentar limitar a subida da temperatura média do planeta aos 2º Celsius.

As alterações climáticas estão relacionadas com o aumento da frequência de fenómenos extremos de calor, chuva e frio, levando a secas ou cheias, além do aumento do nível das águas do mar.

Para reduzir as emissões, alterando o paradigma económico - para uma economia circular - e apostar na adaptação às mudanças do clima são necessários investimentos muito elevados, uma questão que ainda não está esclarecida entre os países.

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