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Presidente iraniano assegura fracasso de "conspiração" sobre Jerusalém

O presidente iraniano disse hoje que os Estados Unidos e o sionismo "não terão êxito" no que classificou de conspiração, relativamente ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, advertindo que os povos islâmicos "libertarão" a cidade santa.

Presidente iraniano assegura fracasso de "conspiração" sobre Jerusalém
Notícias ao Minuto

11:22 - 10/12/17 por Lusa

Mundo Hassan Rohani

"Depois do fracasso das suas políticas regionais, os Estados Unidos iniciaram hoje uma nova conspiração, com a ajuda dos sionistas, que é a agressão à santa Jerusalém", afirmou Hassan Rohani durante um discurso perante o parlamento.

O mandatário iraniano assegurou que a República Islâmica não ficará calada perante este ataque: "Daremos qualquer passo para apoiar a população oprimida da Palestina e a posição santa de Jerusalém".

Durante o discurso, divulgado num comunicado da presidência, Rohani apelou também à Arábia Saudita para cortar a "amizade errónea com o sionismo", após terem sido divulgadas informações de contactos entre Riade e Telavive.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e prometeu transferir a embaixada do seu país de Telavive para aquela cidade.

O presidente do parlamento iraniano, Ali Lariyani, referiu-se também hoje ao assunto, considerando a decisão de Trump "inaceitável".

Lariyani denunciou "um plano organizado" pelos EUA e outros países para normalizar as relações com Israel e esquecer a causa palestiniana, numa outra alusão velada à Arábia Saudita.

Mais direto nas declarações foi no sábado o comandante em chefe dos Guardiães da Revolução do Irão, Mohamad Ali Yafarí, que atribuiu a medida norte-americana a "manobras de bastidores com alguns países árabes, em especial a Arábia Saudita.

"Os Estados Unidos e o regime sionista cometeram o seu erro mais histórico (...), mas com a ajuda de Deus Israel converter-se-á na tumba do regime israelita", ameaçou.

Os protestos contra a decisão de Trump sucederam-se nos territórios ocupados palestinianos e em muitos países de maioria muçulmana, incluindo o Irão.

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