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Venezuela acusa EUA de quererem semear o caos no Médio Oriente

A Venezuela acusou hoje os EUA de quererem continuar a semear o caos no Médio Oriente, ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel e ao mudar a embaixada dos Estados Unidos de Telavive para aquela cidade.

Venezuela acusa EUA de quererem semear o caos no Médio Oriente
Notícias ao Minuto

23:19 - 06/12/17 por Lusa

Mundo Jerusalém

"O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em nome do povo e do Governo bolivariano, manifesta o mais firme repúdio e condena a decisão arbitrária do Governo norte-americano de reconhecer a cidade de Jerusalém, ocupada ilegalmente por Israel, como capital do Estado de Israel, assim como de transferir para essa cidade a sua embaixada", refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

O documento sublinha que a Venezuela "condena toda a ação arbitrária, unilateral e sem consulta que procure afiançar a presença ilegal do Estado de Israel sobre o Território Palestiniano ocupado e a sua anexação à cidade de Jerusalém".

Segundo Caracas, "estes factos minam a soberania do Estado e do povo palestiniano, atentam contra a paz e a estabilidade da região e influem de maneira trágica nos esforços internacionais que buscam uma solução dialogada, pacífica, justa e duradoura".

"A Venezuela, desde a presidência do Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), e como país irmão das causas justas do mundo árabe, considera este facto uma flagrante violação do Direito Internacional, pelo que faz um chamado ao apego à Carta da ONU e a todas as resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia-Geral da ON que foram aprovadas, no quadro dos esforços conjuntos da comunidade internacional para avançar a uma solução dialogada e ao cesse das hostilidades e atropelos contra a nação palestiniana", explica.

No comunicado, Caracas faz especial enfâse na resolução 2334 (de 2016) em que o Conselho de Segurança "não reconhecerá nenhuma alteração nas linhas de 04 de junho de 1967, inclusive sobre Jerusalém, que não sejam acordados pelas partes mediante negociações", fazendo um apelo às partes para se absterem de atos de provocação e incitação e de fazerem declarações que alterem os ânimos.

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