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“Convocar eleições não está em cima da mesa”, garante Generalitat

Jordi Turull reforça que o futuro da Catalunha “será decidido pelo parlamento legitimamente eleito pelos cidadãos. Governo espanhol, com apoio do PSOE e do Ciudadanos, quer eleições autonómicas o mais brevemente possível, num prazo máximo de seis meses, segundo estipulou Rajoy.

“Convocar eleições não está em cima da mesa”, garante Generalitat
Notícias ao Minuto

12:17 - 22/10/17 por Pedro Bastos Reis

Mundo Catalunha

O conselheiro da presidência e porta-voz da Generalitat, Jordi Turull, afirmou este domingo que Carles Puigdemont não está a pensar convocar eleições antecipadas e que a semana que agora começa será de “decisões”.

“Convocar eleições não está em cima da mesa”, garantiu Turull, citado pelo La Vanguardia. “Temos que estudá-lo [o artigo 155.º]. Juridicamente, não é valido”, argumentou o porta-voz da Generalitat.

Nesse sentido, os próximos dias na Catalunha serão focados em analisar as propostas que ontem saíram do conselho de ministros extraordinário. Mariano Rajoy disse que o seu governo vai acionar o artigo 155.º da constituição espanhola, que permite suspender a autonomia da Catalunha, sendo que uma das medidas a tomar será a dissolução do governo autonómico e a realização de novas eleições num prazo máximo de seis meses. Puigdemont considerou estas medidas como “o pior ataque à Catalunha desde o ditador Francisco Franco”.

Depois do discurso de ontem à noite do líder da Generalitat, Jordi Turull veio reforçar a posição das autoridades catalãs e garante que “o futuro da Catalunha será decidido pelo parlamento legitimamente eleito pelos cidadãos”. As eleições desejadas não só pelo PP, como também pelo Ciudadanos e o PSOE, vão enfrentar a resistência catalã, sendo que os constitucionalistas debatem até que a dissolução da Generalitat está ou não abrangida pelo artigo 155.º da constituição.

Carles Puigdemont já pediu uma sessão plenária ao parlamento catalão para que sejam discutidas as medidas reveladas ontem por Rajoy. Ainda não há data para que tal aconteça, mas o contra-relógio já começou, sendo que na próxima sexta-feira, 27 de outubro, o senado (câmara alta) deverá dar luz verde às intenções do governo espanhol.

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