Catalunha: Alemanha rejeita mediação. É "assunto interno" de Espanha
O Governo alemão rejeitou hoje mediar o conflito político na Catalunha, que encara como "um assunto interno espanhol", reiterou a aposta no diálogo dentro da Constituição e garante que uma declaração de independência "não teria qualquer reconhecimento".
© Reuters
Mundo Governo
"Qualquer tipo de declaração de independência por parte das instituições catalãs seria ilegal e inaceitável e não teria qualquer reconhecimento", disse hoje o vice-porta-voz do Executivo, Ukrike Demmer.
Durante a conferência de imprensa desta manhã, citada pela agência de notícias espanhola Efe, Demmer acrescentou que a chanceler alemã confia no plano apresentado na terça-feira à tarde no Parlamento catalão, que defende um diálogo e o encontro de "soluções dentro da Constituição espanhola".
Para a Alemanha, "do que se trata é de respeitar a ordem constitucional e a unidade de Espanha e de garantir os direitos e liberdades de todos os cidadãos", vincou Demmer, mostrando assim o apoio à posição do presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy.
Questionado sobre a possibilidade de haver uma mediação europeia, como defendeu o Governo da Catalunha, o vice-porta-voz do Executivo alemão respondeu: "A nossa posição não mudou; continua a ser um assunto interno espanhol no qual não aspiramos a ter um papel de mediação".
O presidente do governo regional da Catalunha (Generalitat), Carles Puigdemont, disse na terça-feira que prosseguirá com a secessão da Espanha, mas suspendeu por algumas semanas os efeitos da declaração de independência para facilitar as negociações.
O governo espanhol reúne-se hoje de urgência para discutir os próximos passos, tendo já pedido a Puigdemont para esclarecer se realmente declarou a independência da Catalunha.
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