Após novos protestos na NFL, Trump volta ao tema no Twitter
Donald Trump viu aumentar por estes dias o número de atletas da NFL que se ajoelham enquanto o hino toca.
© Getty Images
Mundo Estados Unidos
No ano passado, Colin Kaepernick, atleta da NFL, começou a ajoelhar-se enquanto o hino dos EUA tocava antes dos jogos de futebol americano.
O gesto era um protesto pacífico contra as divisões raciais e gerou alguma discussão. O tema, porém, parecia ter ‘adormecido’, até ter sido acordado num recente comício de Trump, em que o presidente dos EUA sugeriu que fossem despedidos atletas da NFL por este protesto.
De então para cá, o fim de semana ficou marcado por um alastrar dos protestos: mais atletas e mais equipas juntaram-se, ajoelhando-se durante o hino, o que tem espoletado reações de Trump no Twitter.
Ontem, Trump elogiava os fãs da Nascar por não terem ocorrido protestos semelhantes que, na sua perspetiva, “desrespeitam a bandeira e o país”. Esta terça-feira, no Twitter, Trump comentou o caso dos Dallas Cowboys, uma equipa que, unida, se ajoelhou antes do jogo, num gesto em que participaram jogadores, equipas técnicas e dono do clube.
Os Dallas Cowboys, que defrontavam os Arizona Cardinals, ainda ouviram alguns assobios das bancadas.
No Twitter, Trump congratulou-se com o momento. “Grande raiva”, elogiou, em referência aos apupos.
The booing at the NFL football game last night, when the entire Dallas team dropped to its knees, was loudest I have ever heard. Great anger
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 26, 2017
Trump, que tinha já antes criticado a NFL, dizendo que as suas audiências estavam em crise, aproveitou também para dizer que as audiências continuam a descer. A exceção será apenas no início dos jogos, e apenas porque as pessoas querem saber se o protesto se mantém ou não.
Ratings for NFL football are way down except before game starts, when people tune in to see whether or not our country will be disrespected!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 26, 2017
Entre apoiantes de Trump há acusações de que o gesto é anti-patriótico e apela-se nas redes sociais a boicotes à liga de futebol americano. Entre os opositores destaca-se o facto de o protesto ser pacífico, num país que defende a liberdade de expressão na sua constituição.
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