Meteorologia

  • 11 MAIO 2024
Tempo
23º
MIN 15º MÁX 23º

Quénia não terá crise constitucional em caso de adiamento das eleições

O procurador-geral do Quénia, Githu Muigai, disse hoje que não haverá uma crise constitucional no país, mesmo que as eleições presidenciais sejam novamente adiadas.

Quénia não terá crise constitucional em caso de adiamento das eleições
Notícias ao Minuto

17:20 - 22/09/17 por Lusa

Mundo Procuradora Geral da República

"Entre o dia da eleição e a tomada de posse de um novo presidente ou de um presidente reeleito, o Governo permanece (em funções) sem que haja vazio (de poder)", declarou Muigai.

O procurador-geral quis clarificar numa conferência de imprensa alguns pontos da Constituição, para tentar afastar o receio de uma crise constitucional se as presidenciais forem novamente adiadas.

Após a anulação pelo Supremo Tribunal do resultado das eleições de 08 de agosto, com a reeleição do presidente Uhuru Kenyatta, a questão da legitimidade do chefe de Estado e do seu governo foi levantada pela oposição.

Muigai precisou que, com exceção de certas nomeações que já não pode fazer, Kenyatta continua a exercer plenamente as suas funções de presidente.

A repetição das presidenciais foi marcada para 17 de outubro e depois adiada para 26 de outubro, mas continuam a existir dúvidas sobre a capacidade da Comissão Eleitoral para organizar o novo escrutínio dentro do prazo.

A Constituição exige a organização de um novo escrutínio nos 60 dias após a decisão do Supremo Tribunal, ou seja, até 31 de outubro.

"Mesmo na eventualidade improvável de a eleição não ser organizada até ao sexagésimo dia, isso não deslegitima a ordem constitucional", sustentou Muigai.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório