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Diana mexia-se e falou. Bombeiro que a socorreu achava que ia sobreviver

O primeiro bombeiro a chegar ao carro onde estava Diana recorda as suas últimas palavras e como acreditava que a 'Princesa do Povo' ia sobreviver.

Notícias ao Minuto

10:44 - 31/08/17 por Notícias Ao Minuto

Mundo Paris

Xavier Gourmelon fazia parte da equipa de bombeiros sapadores franceses que chegou primeiro ao túnel por baixo da Pont de l’Alma, a 31 de agosto de 1997. O bombeiro, agora com 50 anos, foi o primeiro a chegar ao Mercedes preto onde seguia a princesa Diana de Gales e descreve, 20 anos depois, como acreditou que aquela mulher que não reconheceu de imediato ia sobreviver.

“Dava para ver que ela tinha um ligeiro ferimento no ombro direito mas, sem ser isso, não parecia haver nada significativo. Ela quase não tinha sangue. Honestamente, achei que ia sobreviver. Até onde eu sabia, quando foi para a ambulância estava viva e esperava que sobrevivesse. Mas descobri mais tarde que tinha morrido no hospital”, começou por dizer Gourmelon ao The Sun.

Esta já não é a primeira vez que o francês fala sobre o incidente e 20 anos depois ainda se lembra de todos os detalhes, que recorda com alguma tristeza, principalmente do momento em que se aproximou do carro.

“Ela estava a mexer-se e a falar. Falou em inglês e disse: ‘Meu Deus, o que é que aconteceu?’. Eu percebi e então tentei acalmá-la um pouco. Ela estava a mexer o braço esquerdo, que estava livre, mas o direito estava preso. Segurei-lhe na mão. Não me lembro do que lhe disse para a acalmar mas foi em francês”, recorda.

Um médico chegou minutos mais tarde ao local e disse que ela tinha de ser retirada do carro. “Tirámo-la e primeiro pusémo-la numa maca e depois num cama com colchão de ar – muitas vezes, o maior medo em acidentes rodoviários são ferimentos na coluna e, então, para evitar mais danos imobilizámos a vítima. Naquele momento, o médico disse-nos que o coração dela tinha parado e começámos a fazer uma massagem cardíaca, dois de nós, e o coração voltou a bater quase de imediato”, acrescentou.

Quando estava a ser colocada na ambulância, o chefe de Xavier Gourmelon perguntou-lhe se tinha reconhecido aquela mulher: “Não tinha, olhei para dentro da ambulância e aí reconheci-lhe a cara. Tínhamos feito exatamente o mesmo, fosse quem fosse. De uma coisa lembro-me: os dois passageiros no banco de trás não levavam cinto de segurança”.

No carro, além de Diana, seguiam Dodi Al-Fayed, Trevor Rees-Jones, segurança de Al-Fayed, e, ao volante, Henri Paul. Diana e Dodi iam no banco de trás. O segurança foi o único sobrevivente. Diana acabou por morrer no hospital, depois de várias tentativas falhadas de reanimação.

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