A agência estatal norte-coreana KCNA referiu que o líder Kim Jong-un fez aquelas declarações após ter assistido no domingo ao lançamento do novo míssil balístico de médio alcance Pukguksong-2.
O míssil alcançou uma altitude máxima de 560 quilómetros e percorreu uma distância de 500 quilómetros antes de mergulhar no oceano Pacífico.
Kim considerou o lançamento do míssil um sucesso e "aprovou a sua utilização", adiantando que deveria "ser rapidamente produzido em massa", adiantou a KCNA.
A agência norte-coreana disse que o ensaio permitiu verificar aspetos técnicos do sistema da arma e examinar a sua "adaptabilidade sob várias condições de batalha" antes de ser fornecida às unidades militares.
A Coreia do Norte acelerou significativamente os seus testes de mísseis no ano passado e parece estar a realizar progressos no desenvolvimento de um arsenal que representa uma ameaça, não só para a Coreia do Sul e o Japão -- onde estão destacados no total 80.000 militares norte-americanos -- mas também em relação a um míssil balístico intercontinental capaz de atingir o território dos Estados Unidos.
Entretanto, os media norte-coreanos têm intensificado os seus apelos para lançamentos de mísseis devido ao que Pyongyang afirma ser uma política cada vez mais hostil do presidente norte-americano Donald Trump.
O Conselho de Segurança da ONU marcou para terça-feira uma reunião de urgência sobre a Coreia do Norte, convocada a pedido dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul.