Segundo um comunicado do grupo radical citado pelo SITE, seis atacantes "conseguiram invadir uma base militar da Guarda Nacional russa" no noroeste da instável república do Cáucaso e enfrentaram os militares russos "durante várias horas com armas ligeiras, matando pelo menos seis soldados" antes de serem mortos.
As autoridades russas divulgaram antes o mesmo balanço após o ataque ocorrido de madrugada na região de Naurskaya.
Segundo a Guarda Nacional, os assaltantes aproveitaram um forte nevoeiro para tentarem entrar na base, mas foram detetados pelos militares, que abriram fogo.
Os confrontos e os ataques visando as autoridades e as forças da ordem têm sido cada vez mais raros na Chechénia, embora continuem a ser frequentes no Daguestão, pequena república vizinha.
Depois da primeira guerra da Chechénia (1994-1996), a rebelião foi-se islamizando gradualmente e transpôs as fronteiras desta república, para se transformar em meados dos anos 2000 num movimento islamita armado ativo em todo o norte do Cáucaso.
No final de junho de 2015, a rebelião armada islamita no Cáucaso russo prometeu lealdade ao Estado Islâmico, para o qual funciona como uma fonte importante de combatentes para lutarem na Síria e no Iraque.