Era a única tartaruga da sua espécie. Morreu, mas continua a ser visitada
Cerca de 1.300 pessoas visitaram, durante os quatro dias festivos do Carnaval, o 'Solitário George', a tartaruga mais emblemática das ilhas equatorianos dos Gálapagos, cujo corpo, após ter sido submetido a um processo de taxidermia, está exposto no arquipélago.
© Reuters
Mundo Galápagos
O 'Solitário George' viveu no arquipélago das Ilhas Galápagos, onde morreu em junho de 2012.
'Neste feriado, aproximadamente 1.300 pessoas percorreram a 'Rota da Tartaruga' e a sala 'Símbolo de Esperança' do #SolitárioGeorge', informou o Parque Nacional Galápagos (PNG) na sua conta de Twitter.
Na quinta-feira passada, o Equador declarou como bem patrimonial o 'Solitário George', que tinha sido colocado na sala 'Símbolo de Esperança', numa câmara com um vidro especial que repele os raios ultravioleta e dispõe também das adequadas condições de luz, temperatura e humidade, segundo o PNG.
'Solitário George' chegou a 17 de fevereiro ao Equador e no dia 23 foi colocado na sala que foi preparada especialmente para que o público possa ver o animal, o último exemplar da sua espécie.
Depois de ter morrido, de causas naturais, a 24 de junho de 2012, a tartaruga foi congelada a 50 graus negativos com cuidados especiais para evitar a deterioração dos seus tecidos e transladada para os Estados Unidos, onde foi submetida a um processo de embalsamento.
'Solitário George' era um animal famoso porque era o único sobrevivente da subespécie de tartarugas gigantes 'Chelonoidis Abingdoni', da ilha Pinta, Galápagos. Estima-se que quando morreu teria cem anos.
A tartaruga, que tem uma biografia completa na Wikipedia, foi resgatada em 1972 por um grupo de caçadores e passou a fazer parte de um programa de criação em cativeiro daquele parque nacional do Equador.
Ainda foi tentada a reprodução com outras subespécies, mas os resultados foram infrutíferos.
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