Violação em massa levada a cabo por refugiados foi "uma invenção"
Polícia acredita que o ataque sexual, levado a cabo supostamente por 50 refugiados, não aconteceu. Uma das vítimas nem estava no local na hora do suposto crime.
© Reprodução/Twitter/NBN
Mundo Frankfurt
As autoridades estão a investigar duas pessoas por terem 'fabricado' um crime de violação em massa, supostamente protagonizado por migrantes no centro de Frankfurt, na Alemanha, na noite de Passagem de Ano.
O incidente, relatado pela imprensa alemã, concretamente pelo jornal Bild, dava conta de que um grupo de 50 homens havia violado um grupo de mulheres. A notícia do ataque, alegadamente ocorrido num abrigo de refugiados, fez eco nos sites associados à Direita alemã.
Escreve o jornal The Independent que, no início deste mês, o jornal Bild fez uma reportagem sobre o alegado crime, tendo para isso entrevistado duas pessoas: o chef de um restaurante e uma mulher de 27 anos.
O homem alegou que dezenas de homens árabes entraram no restaurante, roubaram os clientes e abusaram sexualmente de várias mulheres. A mulher, por seu turno, contou que foi apalpada em todo o corpo.
Porém, o relatório policial desmente os acontecimentos. Tanto as entrevistas a supostas testemunhas como a clientes e funcionários levantaram grandes dúvidas acerca da sua veracidade.
As autoridades acreditam que se tratam de alegações "completamente infundadas". Aliás, conclui-se até que uma das vítimas da suposta violação não estava no local na hora do alegado crime. Conclusão: "foi uma invenção", refere o relatório.
Posto isto, o jornal Bild viu-se obrigado a pedir desculpas aos leitores, tendo o próprio editor online pedido desculpas em nome pessoal no Twitter.
Entschuldigung in eigener Sache. Ich werde zeitnah mitteilen, welche Konsequenzen @BILD daraus zieht. https://t.co/nbyExKc2NO
— Julian Reichelt (@jreichelt) 14 de fevereiro de 2017
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