Coreia do Norte nega morte de Kim Jong-nam. "É uma conspiração"
Coreia do Sul diz que Kim Jong-nam foi assassinado por agentes ao serviço da Coreia do Norte. Coreia do Norte nega e fala em “conspiração”.
© Reuters
Mundo Assassinato
O governo da Coreia do Sul avançou esta terça-feira com a informação de que o meio-irmão de Kim Jong-un morreu envenenado por duas mulheres ao serviço da Coreia do Norte. Kim Jong-nam opunha-se ao regime do pai e do irmão e estava, por isso, exilado.
Apesar da informação em torno da morte ter sido confirmada pelo porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, a Coreia do Norte veio negar que tal tenha acontecido, deixando a garantia de que a pessoa morta no aeroporto de Kuala Lumpur não é Kim Jong-nam.
“Não é ele e não é um familiar de Kim Jong-un”, afirmou ao The Thegraph o diretor executivo do Centro para a Paz da Coreia do Norte-EUA. “Isto tudo está a ser feito para desviar a atenção do impeachment do presidente sul-coreano e para desacreditar a Coreia do Norte. É uma conspiração e não é nada de novo no governo sul-coreano”, garantiu Kim Myong-chol.
Esta quarta-feira, a polícia malaia deteve aquela que era apontada como a principal suspeita do crime de homicídio de Kim Jong-nam. Foi identificada como Doan Thi Huong, estava sozinha e tinha consigo um passaporte vietnamita. Acredita-se que tenha também nacionalidade norte-coreana.
Antes mesmo da detenção, já a imprensa de todo o mundo tinha difundido as imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do aeroporto de Kuala Lumpur, onde o irmão de Kim Jong-un terá sido envenenado quando se preparava para embarcar.
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