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Mário Soares: China lamenta morte de "amigo do povo chinês"

O Governo chinês manifestou o seu pesar pela morte do antigo Presidente português Mário Soares, que considerou um "amigo do povo chinês", indicou a agência noticiosa oficial chinesa.

Mário Soares: China lamenta morte de "amigo do povo chinês"
Notícias ao Minuto

15:27 - 10/01/17 por Lusa

Mundo Lu Kang

Mário Soares "é um velho amigo do povo chinês", além de um "estadista eminente e um líder de Estado", disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, na conferência de imprensa diária, de acordo com a Xinhua.

Lu Kang destacou a contribuição de Mário Soares para as relações diplomáticas entre os dois países e no período de transição, nas negociações da devolução da administração do território à China.

A Xinhua difundiu ainda uma série de fotografias das cerimónias fúnebres do fundador do Partido Socialista português. Mário Soares morreu no sábado, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.

O Governo português decretou três dias de luto nacional, até quarta-feira.

O corpo do antigo Presidente da República esteve em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos entre as 13:10 de segunda-feira e as 11:00 de hoje, depois de ter sido saudado por milhares de pessoas à passagem do cortejo fúnebre pelas principais ruas da capital com escolta a cavalo da GNR.

O funeral realiza-se hoje, pelas 15:30, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, após passagem do cortejo fúnebre pelo Palácio de Belém, Assembleia da República, Fundação Mário Soares e sede do PS, no Largo do Rato.

Antes, às 13:00, decorreu uma sessão solene evocativa de homenagem nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, com intervenções da família, do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República e do primeiro-ministro, através de um vídeo gravado durante a visita de Estado de António Costa à Índia.

Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado, combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do PS.

Após a revolução do 25 de Abril de 1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.

Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.

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