O ano que termina foi "difícil", declarou, adiantando, no entanto, que as dificuldades permitiram que os russos se unissem.
"O principal é crermos em nós próprios, nas nossas capacidades, no nosso país. Trabalhamos com sucesso e conseguimos muito", disse ainda, saudando em particular os que se encontram longe de casa, como os soldados russos destacados na Síria.
"Temos um país imenso, único e magnífico", declarou Putin, adiantando esperar que o novo ano traga "a paz, a estabilidade e a prosperidade".
Os votos de bom ano do presidente russo são normalmente divulgados à meia-noite, mas a mensagem já está disponível no extremo oriente.
O ano de 2016 consagrou o regresso em força da Rússia aos assuntos internacionais.
Moscovo obteve sucesso no Síria, onde ajudou o seu aliado Bashar al-Assad a recuperar a segunda cidade, Alepo, aos rebeldes, tendo patrocinado com a Turquia um cessar-fogo e futuras negociações de paz.
Por outro lado, com a vitória nas presidenciais norte-americanas de Donald Trump, a influência russa nos Estados Unidos parece nunca ter sido tão forte desde a queda da União Soviética há 25 anos.