Indonésia evitou atentado hoje em Jacarta por grupo ligado ao ISIS
A polícia indonésia deteve quatro pessoas suspeitas de pertencerem a um grupo extremista dirigido a partir da Síria que tencionavam fazer explodir uma bomba hoje em frente do palácio presidencial de Jacarta, noticiaram meios de comunicação social locais.
© Reuters
Mundo Terrorismo
Os quatro suspeitos foram detidos no sábado, numa operação de uma unidade antiterrorista numa casa no bairro de Besaki, no leste da capital da Indonésia, onde a polícia encontrou três quilos de explosivos prontos para serem detonados.
A polícia acredita que os detidos queriam fazer um atentado hoje, durante a cerimónia do render da guarda na entrada do recinto do palácio presidencial, um momento que atrai sempre turistas.
A bomba tinha capacidade para "destruir tudo num raio de 300 metros", afirmou o porta-voz da polícia de Jacarta, Raden Prabowo Argo Yuwono, citado pelo jornal The Jakarta Post. Segundo o mesmo porta-voz, ia ser detonada por uma mulher que está entre os quatro detidos.
A bomba tinha o mesmo tipo de explosivo usado nos atentados de Londres de 2005 e encontrado nas roupas dos suicidas que fizeram os ataques em Paris em 2015, escrevem os meios de comunicação indonésios.
Outro porta-voz da polícia indonésia, Awi Setiyono, afirmou que o atentado foi planeado por Bahrun Naim, que está na Síria. Trata-se de um dos líderes dos Katibah Nusantara, uma brigada do grupo terrorista Estado Islâmico formada por militantes oriundos da Malásia, Indonésia e Filipinas.
As autoridades acusam Bahrun Naim de instigar atentados na Indonésia e de estar por detrás de vários ataques à polícia no último ano.
A indonésia, com 260 milhões de habitantes, é o maior país muçulmano do mundo.
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