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Rajoy e Holande lembram "figura histórica" que "encarnou revolução"

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e o presidente francês, François Hollande, lamentaram a morte de Fidel Castro que lembram respetivamente como "figura de importância histórica" e alguém que "encarnou a Revolução Cubana", com as suas "esperanças" e "desilusões".

Rajoy e Holande lembram "figura histórica" que "encarnou revolução"
Notícias ao Minuto

10:16 - 26/11/16 por Lusa

Mundo Fidel Castro

"Apresento as minhas condolências ao Governo e às autoridades cubanas pela morte do ex-presidente Fidel Castro, uma figura de importãncia histórica", escreveu o líder do executivo espanhol, Mariano Rajoy, na sua conta do Twitter.

Por sua vez, François Hollande afirmou que Fidel Castro "encarnou a Revolução Cubana", nas suas "esperanças" e "desilusões".

"Fidel Castro tinha encarnado a revolução cubana, nas esperanças que a mesma criou, seguida pelas desilusões que causou", disse Hollande, em comunicado.

"Ator da Guerra Fria (...) ele sabia que representava para os cubanos o orgulho da rejeição do domínio estrangeiro", acrescentou.

Ainda de Espanha veio também a reação do ex-secretário-geral do PSOE Pedro Sánchez que afirmou que com a morte de Fidel Castro "acaba uma época" e enviou "um abraço ao povo cubano pela marcha em direção à liberdade e democracia", num tweet.

Igualmente o líder do partido Esquerda Unida, Alberto Garzón, classificou o líder da revolução cubana como "um ponto de referência do socialismo e das causas dos oprimidos", afirmando num tweet: "O seu pensamento e o seu exemplo sobrevive".

Fidel Castro "foi uma daquelas pessoas que desafiou os estabelecidos, impulsionado por um sonho: um mundo mais justo, uma sociedade sem classes", afirmou.

A Esquerda Unida também envia pela conta do Twitter "os maiores abraços ao povo irmão de Cuba".

"Até à vitória sempre, camarada Fidel Castro", escreve.

O histórico líder cubano, Fidel Castro, morreu na noite de sexta-feira, 25 de novembro, aos 90 anos, às 22:29 locais (03:29 de sábado em Portugal continental).

Várias já foram as reações e condolências apresentadas por diversos líderes políticos mundiais, como o antigo líder soviético Mikhail Gorbachev, os Presidentes da Venezuela, do México e do Equador, Nicolás Maduro, Enrique Peña Nieto e Rafael Correa, respetivamente, assim como o Presidente e o primeiro-ministro indianos, Rashtrapati Bhavan e Narendra Modi.

Os restos mortais do líder histórico da Revolução Cubana serão cremados, cumprindo-se assim "os seus desejos manifestados", segundo disse Raul Castro, emocionado, aquando do anúncio da morte do líder histórico de Cuba, hoje à televisão estatal.

As últimas imagens de Fidel Castro são de 15 de novembro, quando recebeu na sua residência o presidente vietnamita, Tran Dai Quang, mas a última vez que foi visto num ato público foi a 13 de agosto, por ocasião do seu 90.º aniversário, no teatro Karl Marx, em Havana.

O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, encontrou-se há precisamente um mês com o líder histórico cubano Fidel Castro, em Havana, onde afirmou que o líder da revolução cubana, que hoje morreu, assinala "um certo tempo".

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