Primeiro-ministro pede "um pouco mais de sacrifício" aos são-tomenses
O primeiro-ministro são-tomense afirmou hoje que a economia do seu país enfrenta uma situação difícil, sem motivos "para alarme", e admite pedir "um pouco mais de sacrifício" à população.
© Lusa
Mundo Patrice Trovoada
"Temos um programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI), estamos a ser apoiados, seguidos e controlados. Por conseguinte não há razões para pânico, mas que a situação está difícil está. Temos de fechar algumas torneiras e é preciso um pouco mais de sacrifício", disse Patrice Trovoada aos jornalistas antes de viajar para Portugal, Turquia e Marrocos.
Para Patrice Trovoada, o país está "a lidar com essa situação", a tentar resolver os problemas, mas "é uma situação conjuntural difícil".
O chefe do Governo de São Tomé permanecerá em Portugal pelo menos três dias em visita privada, seguindo depois para Turquia para a cimeira Turquia-África e participa também, em Marraquexe, na 22.ª cimeira sobre o clima.
"É verdade que a conjuntura internacional tem sido bastante difícil, algumas contribuições dos nossos parceiros falharam, saímos de um período eleitoral relativamente longo e tudo isso leva a alguma dificuldade", justificou ainda.
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