Filipe VI defende uma Espanha "de braços abertos"
O rei de Espanha reivindicou hoje os valores da concórdia, do respeito e a importância da cultura para enriquecer a convivência, e defendeu uma Espanha "de braços abertos" distante do pessimismo e do desencanto.
© Reuters
Mundo Rei
No seu discurso na cerimónia solene da entrega dos Prémios Princesa de Astúrias 2016, celebrada no teatro Campoamor de Oviedo, Filipe VI, acompanhado pela rainha Letizia, recordou o exemplo dos galardoados para recordar que "não existe nenhuma obra científica, política, social ou artística que não tenha surgido por ideais firmes e sólidos".
Após descrever os méritos dos premiados deste ano em cada uma das oito categorias, o rei elogiou-os em conjunto por serem "a representação mais elevada e brilhante" desse "desejo em fazer um mundo melhor e onde prevaleçam a concórdia, o respeito e a solidariedade", sublinhando ainda o "muito e admirável" que em conjunto conseguiram os espanhóis.
"Graças a todos e a cada um de vós, estamos mais conscientes de que o progresso é sempre fruto de muitos esforços partilhados entre as pessoas de diversas origens, entre culturas e crenças distintas, entre nações diferentes", assinalou, antes de sublinhar que estes prémios e a fundação que os concede nasceram por um sentimento de "amor profundo às Astúrias e a toda a Espanha".
O monarca destacou ainda que a origem desta iniciativa, com várias décadas, "nasceu com a vontade de afirmar uma Espanha que, como disse Unamuno, tem de ser de braços abertos, e que ninguém, se possa sentir só na dor ou na adversidade. Uma Espanha distante do pessimismo, do desencanto e do desalento, fiel ao seu irrenunciável afã de viver e orgulhosa do que somos, do que juntos conseguimos, que foi muito e admirável".
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