Peritos vão continuar a investigar uso de armas químicas na Síria
A ONU deu hoje ao painel de peritos que está a investigar os ataques com armas químicas na Síria mais um mês, até 31 de outubro, para completar a investigação.
© Reuters
Mundo ONU
Num relatório preliminar, a comissão de inquérito, denominada Mecanismo de Investigação Conjunta, concluiu que helicópteros militares sírios derramaram cloro gasoso em pelo menos duas cidades da província de Idlib, no noroeste da Síria, nomeadamente em Talmenes, a 21 de abril de 2014, e em Sarmin, a 16 de março de 2015.
O Mecanismo de Investigação Conjunta, que incluiu 24 peritos da ONU e da Organização para a Proibição de Armas Químicas, também acusou o grupo extremista Estado Islâmico de ter usado gás mostarda em Marea, no norte da Síria, a 21 de agosto de 2015.
O mandato do Mecanismo de Investigação Conjunta terminava a 23 de setembro.
Segundo um comunicado da ONU, a extensão do mandato até 31 de outubro foi concedida por razões "excecionais para permitir a conclusão do relatório" em relação aos três casos identificados.
No total, os investigadores examinaram nove casos de ataques químicos, a maioria atribuído, pelos países ocidentais, às forças governamentais sírias.
O regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, tem negado a utilização de armas químicas na Síria.
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