Gautam Lewis era uma criança de três anos que padecia da doença de poliomielite e que, até aos três anos, viveu na rua com os sem-abrigo.
Mas aos três anos tudo mudou. As missionárias da Madre Teresa de Calcutá recolheram-no e levaram-no para a primeira casa de acolhimento fundada pela agora santa.
Lá passou cinco anos difíceis durante os quais foi submetido a várias intervenções cirúrgicas com o objetivo de salvar as suas pernas que estavam seriamente comprometidas devido à doença. Depois foi adotado por um casal britânico e foi viver para o Reino Unido.
Hoje em dia, com 39 anos, Gautam é músico, piloto comercial e é o dono de uma escola de pilotagem dirigida a pessoas com incapacidades físicas.
A Madre Teresa de Calcutá é a minha segunda mãe.
Na semana passada, conta a agência Efe, Gautam regressou a Calcutá para prestar homenagem à Madre Teresa e para mostrar que é um exemplo vivo da obra levada a cabo pela madre que morreu a 5 de setembro de 1997.
“Voltei para contar a minha história com a minha própria voz e para mostrar que sou uma das muitas pessoas que beneficiaram da ajuda da Madre Teresa de Calcutá”, explicou.
Apesar das intervenções cirúrgicas, Gautam tem uma mobilidade muito reduzida, precisando de muletas para conseguir andar e, ainda assim, só o consegue sob um enorme esforço.
