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Proteste Brasil encontra azeite falsificado com alegada origem portuguesa

A Proteste Brasil -- Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extra virgem e descobriu que quatro são uma mistura de óleos refinados, entre as quais se encontram, alegadamente, três de origem portuguesa.

Proteste Brasil encontra azeite falsificado com alegada origem portuguesa
Notícias ao Minuto

09:12 - 31/08/16 por Lusa

Mundo Associação

A notícia, avançada hoje pela TSF, refere que o Brasil compra azeite falsificado como sendo português, indicando que a Proteste brasileira detetou pelo menos três marcas portuguesas adulteradas ou contendo informação errada no rótulo, nomeadamente a Beirão, Figueira da Foz e Tradição.

De acordo com a TSF, duas marcas são falsificações, enquanto a outra é azeite virgem vendido como extra virgem. As marcas falsificadas dizem no rótulo que se trata de "azeite português", mas são engarrafadas no Brasil e podem ter outra origem.

Segundo apurou a TSF, as duas marcas vendidas como azeite português - Tradição e Figueira da Foz - "são na verdade contrafações, tratando-se de misturas de óleos vegetais que não são extraídos da azeitona", segundo avançou a advogada da Proteste Brasil Lívia Coelho.

No caso do azeite Beirão, o único embalado em Portugal, é azeite virgem vendido com a classificação de extra virgem.

A Proteste Brasil recomenda aos brasileiros que não comprem este azeite, ao mesmo tempo que enviou as análises realizadas para o Ministério Público brasileiro.

Lívia Coelho adiantou ainda à TSF que "além do azeite da marca Beirão", que disse saber que é engarrafado em Portugal, as outras duas podem ser ou não de origem portuguesa. Por isso, a associação enviou as análises para investigação do Ministério Público, salientando ser igualmente ilegal "vender produtos com falsa indicação de origem".

Em declarações à TSF, a secretária-geral da Casa do Azeite em Portugal, Mariana Matos, não se mostrou surpreendida com a notícia, lembrando que o assunto está a ser acompanhado há vários anos.

Mariana Matos notou que a Proteste Brasil refere dois tipos de problemas: o azeite virgem que é vendido como virgem extra e o azeite que é vendido com mistura de óleos, além de ter no rótulo origem portuguesa.

À TSF, a Casa do Azeite revelou já ter contactado as associações de supermercados no Brasil para identificar as marcas autorizadas a usar o selo de origem portuguesa. A associação também já avançou pela via judicial.

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