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Preocupação dos espanhóis aumenta com falta de governo

A preocupação dos espanhóis com a falta de governo aumentou quase dois pontos percentuais no último mês, de 4,8 para 6,4%, indicou hoje o barómetro do Centro de Investigações Sociológicas (CIS).

Preocupação dos espanhóis aumenta com falta de governo
Notícias ao Minuto

16:14 - 08/08/16 por Lusa

Mundo Barómetro

A preocupação com a falta de governo é um dos principais problemas dos cidadãos, depois do desemprego e da corrupção, de acordo com o barómetro, cujos dados foram recolhidos entre 1 e 11 de julho, alguns dias depois da realização das segundas legislativas em Espanha em seis meses.

O primeiro escrutínio realizou-se a 20 de dezembro e o segundo a 26 de junho.

O desemprego continua a liderar a lista das preocupações dos espanhóis, com 75,5%, seguido pela corrupção (43,4%) e pelos problemas económicos (22,8%), apesar de estes três grandes temas registarem uma ligeira descida.

Em quarto lugar, surge a preocupação com os políticos e os partidos (19,4%), embora com uma ligeira descida relativamente ao mês anterior. Em seguida, a saúde (12%) e a educação (10,4%), que registaram um aumento.

Os problemas de carácter social caíram para o sétimo lugar da lista, passando de 11,9 para 8,9%.

Em oitavo lugar, mantém-se a falta de governo (6,4%), que regista uma subida, na sequência da realização das segundas eleições e da falta de acordo entre os partidos políticos para formarem um novo executivo no mês passado.

Já em abril, depois de o líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, não ter conseguido formar governo, este problema subiu para 7,1% nas preocupações dos espanhóis.

Os problemas relacionados com a qualidade do emprego (5,9%) e as pensões (4,2%) encerram o grupo das primeiras dez preocupações dos espanhóis. Deste grupo saiu a imigração, que desceu de 3,3 para 2,9%, mas ainda à frente da insegurança, que passa de 3,1 para 2%.

O terrorismo internacional registou um aumento, de 1,5 para 2,1%, verificado antes dos atentados de Nice (França), a 14 de julho, ou o tiroteio num centro comercial de Munique (Alemanha), a 22 de julho.

A independência da Catalunha (comunidade autónoma no nordeste do país) continua a ser um problema que não preocupa muito os espanhóis, já que desceu de 0,7 para 0,2%, apesar de este inquérito ter sido realizado antes de o Parlamento catalão ter aprovado a independência unilateral.

A questão dos nacionalismos registou uma ligeira subida de 0,6 para 0,8%.

Sobre a situação política espanhola, três em cada quatro respostas (77,1%, menos três pontos que em junho) afirmam que está "mal" ou "muito mal" e apenas 2,1% a vê como "positiva" e 18,3 como normal. Apenas 16,7% dos inquiridos esperam que melhore no prazo de um ano, contra 25,4% que acreditam num agravamento da situação.

Em relação a há dois meses, 6,2% acreditam que a situação melhorou, enquanto 40% consideram ter piorado. Metade (50,1%) afirmou ser idêntica.

Sobre o panorama económico, diminuiu ligeiramente a percentagem de espanhóis com má impressão, de 67,9 para 64,1%, enquanto 4% têm uma impressão positiva, contra 3,2% em junho.

Um em cada quatro espanhóis (19,3%) acreditam que a economia vai melhorar no prazo de um ano, 39,3% acreditam que se vai manter inalterada e 23% que vai piorar.

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