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Diretora da OMS enaltece "tremendos progressos" da China na área da saúde

A China alcançou "tremendos progressos" na área da saúde, desde 2009, mas ainda enfrenta grandes desafios, que ameaçam a saúde pública, apontou hoje a diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Diretora da OMS enaltece "tremendos progressos" da China na área da saúde
Notícias ao Minuto

12:07 - 29/07/16 por Lusa

Mundo Organização

"Desde 2009, a China embarcou naquela que é, talvez, a maior reforma na área da saúde em todo o mundo", disse Chan, numa conferência de imprensa em Pequim.

A responsável máxima da OMS sublinhou que, atualmente, "mais de 95 por cento dos chineses têm seguro de saúde", uma regalia que há 15 anos cabia apenas a "menos de um terço".

Para Chan, que nasceu em Hong Kong e é médica de formação, a segunda maior economia do mundo, que é considerada ainda um país em desenvolvimento, "tem uma cobertura sanitária melhor do que alguns países desenvolvidos".

A diretora geral da OMS enalteceu as conquistas da China na luta contra a malária e assegurou que o país "está na posição de eliminar [a doença], não de a erradicar", depois de em 2014 terem sido registados apenas 56 casos.

Por outro lado, Chan apontou como "principais desafios" da China, em matéria de saúde, o tabagismo, a poluição e a hepatite.

País mais populoso do mundo, com cerca de 1.375 milhões de habitantes, a China tem 300 milhões de fumadores, e os preços do tabaco continuam inferiores ao praticado nos países desenvolvidos - muitas marcas custam menos de um euro.

Chan defendeu um aumento dos impostos sobre o tabaco.

A responsável, que se reuniu com o Presidente chinês, Xi Jinping, no passado dia 25 de julho, em Pequim, apontou que este "é um bom exemplo, visto que não fuma", e assegurou que o líder "entende a importância de controlar o tabaco no país".

"Não discutimos detalhadamente sobre o controlo do tabaco", afirmou, confirmando a intenção de Xi em impor medidas.

Um outro problema na China diz respeito à hepatite crónica, que afeta cerca de 10 milhões de pessoas, que poderão morrer, em 2030, se não forem tomadas medidas urgentes para melhorar o tratamento, recordou a responsável.

Sobre a poluição que afeta grande parte do país, Chan enalteceu os esforços do Governo chinês e recordou que o primeiro-ministro, Li Keqiang, já "declarou guerra à poluição".

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