Merkel recusa alterar política de acolhimento de refugiados na Alemanha
A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou hoje firmemente apelos para reverter a postura de acolhimento de refugiados, após vários ataques no país.
© Getty Images
Mundo Crise
"[Os atacantes] querem pôr em causa o nosso sentido de comunidade, a nossa abertura e a nossa vontade de ajudar pessoas que necessitam", afirmou Merkel à imprensa.
"Rejeitamos isto firmemente", garantiu a chanceler, que interrompeu as suas férias de verão a norte de Berlim para falar à imprensa na capital alemã.
Merkel afirmou que quatro ataques numa semana foram "chocantes, opressivos e depressivos", mas rejeitou a ideia de que as autoridades estejam a perder o controlo.
A governante alemã aludiu a ataques noutros locais - como França, Bélgica, Turquia ou os Estados Unidos -, considerando que "aconteceram em locais onde qualquer um de nós poderia estar".
Merkel reiterou a sua posição, a mesma que no ano passado justificou a entrada de refugiados, que fugiam da guerra e de perseguições, muitos da Síria, num total de mais de 1,1 milhões de migrantes e refugiados.
"Eu continuo convencida de que conseguiremos - é o nosso dever histórico e este é um desafio histórico em tempos de globalização", considerou.
Os quatro atentados recentes na Alemanha - um ataque com um machado, um tiroteio, um ataque à facada e um bombista suicida - causaram 13 mortos, entre os quais três atacantes, e dezenas de feridos.
Três dos quatro atacantes procuravam asilo e dois dos atentados foram reclamados pelo autoproclamado Estado Islâmico.
Enquanto a classe política alemã apelou à calma, partidos da oposição e críticos dentro do bloco conservador de Merkel têm-na acusado de expor o país a um inaceitável nível de risco, sem controlos mais rígidos sobre as novas entradas.
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com