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Alemanha: Ataque de domingo não terá sido "delito contra o Estado"

O Ministério do Interior alemão salientou hoje que é preciso esperar pelo desenvolvimento das investigações ao atentado em Ansbach, considerando que, para já, não há "indícios de peso" que apontem para "um delito contra a segurança do Estado".

Alemanha: Ataque de domingo não terá sido "delito contra o Estado"
Notícias ao Minuto

12:45 - 25/07/16 por Lusa

Mundo Governo

No domingo, um sírio de 27 anos morreu na explosão da bomba que transportava, perto de um festival de música em Ansbach, no sul da Alemanha.

O homem, que possuía problemas psiquiátricos, tinha requerido asilo, mas o pedido fora rejeitado há um ano e Berlim indicou que o homem estava prestes a ser expulso para a Bulgária.

Numa conferência de imprensa em Berlim, o porta-voz do Ministério, Tobias Platte, manifestou cautela ao ser questionado sobre as declarações do titular do Ministério do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, que apontou na direção de um atentado terrorista.

Platte insistiu na necessidade de esperar-se pelas investigações e recordou que nos últimos dias os responsáveis de segurança quase não dormiram desde a sucessão de ataques violentos no país.

O vice-porta-voz do Governo, Ulrike Demmer, afirmou que o Executivo está "chocado" pelos ataques registados neste fim de semana, tanto a explosão na localidade de Ansbach como a morte por facadas de uma mulher na cidade de Reutlingen.

Demmer explicou que a chanceler alemã, Angela Merkel, encontra-se em sua casa de Uckermark, nas proximidades de Berlim, e está a ser informada de todos os detalhes das investigações.

O porta-voz do ministério do Interior deixou claro que no caso da agressão com arma branca, cometido também por um cidadão sírio, está descartado que seja "um delito contra a segurança do Estado".

Hoje, o ministro do Interior alemão rejeitou toda "suspeita generalizada" em relação aos refugiados depois dos atentados ou agressões dos últimos dias na Alemanha.

"Não devemos colocar os refugiados sob uma suspeita generalizada, mesmo se há processos, em casos isolados" contra alguns deles, declarou Thomas de Maiziere ao grupo de 'media' Funke, em relação aos recentes ataques.

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